Hilian Frostfild - Niff

[eu sou o mestre, rapáz. Se eu pedir operar mecanismo pra vc atacar um monstro, vc rola OPERAR MECANISMO, entendeu??]

O ranger se aproxima vagarosamente do cavalo, usado tudo que aprendera sobre montarias nos seus anos de prática. O cavalo parecia assustado a princípio, mas a cautela de Hilian permite que ele se aproxime e toque o cavalo no focinho. O animal estava mais receptivo, apenas um pouco estressado.

Era um cavalo velho, mas ainda forte. Ele tinha marcas do trabalho de anos evidentes na pelagem e na estrutura corporal, mas mantinha a dignidade de um bom animal trabalhador.

Hilian acaricia o animal e fala.

- Você parece ter passado por maus bocados amigo... - Ele começa a conduzir o animal de vagar falando. - Vamos amigo... temos que sair daqui.

Hilian leva o animal até onde estava o seu "amigo curandeiro."

O animal segue Hilian sem muita dificuldade, era um cavalo manso.

Quando se aproximava, o "curandeiro" olha para o cavalo e se levanta com um enorme sorriso:

-Graças ao deus que trouxe este animal até nós, seja ele qual for! Agora nossa viagem se tornará talvez mais fácil. Veja, -diz o homem apontando para trás- ele acordou!

O homem afaga o focinho do cavalo e junto com o ranger, guia o animal até o local que estavam assentados. E chegando lá, pergunta ao enfermo:

-Consegue montar um cavalo no pêlo, amigo?

E então, o moribundo balança a cabeça. Fora um gesto na diagonal, meio embalado pelo estado do homem, mas todos quiseram acreditar que fosse um gesto positivo.

-O senhor sabe andar por estas florestas? Temos alguma mata pela frente ainda, eu acho. Nunca passei por terra nessas bandas, sempre pelo rio.

- Espero que nos possamos passar por este matagal em segurança - ele fala olhando a volta. - Bom, eu posso cuidar do caminho, tenho alguma experiencia com florestas.

O homem "curandeiro" pede ajuda para colocar o homem machucado no cavalo, e com alguma dificuldade ele consegue se estabilizar no lombo sem cela do animal. Antes de moverem-se, o primeiro vai andando até o ranger e dá um tapinha em suas costas, estendendo-lhe a mão:

-Muito obrigado rapaz. Devemos nos apresentar. Me chamo Helmer, vivi pela costa da espada desde sempre, e nos últimos anos, venho fazendo guarda nos barcos deste rio. Mas a coisa tá ficando feio de um tempo pra cá. E você?

Hilian sorri e responde rapidamente já começando a examinar a área.

- Sou Hilian... Um viajante, pode-se disser assim. - Ele olha em volta e pergunta. - Tem alguma noção de para onde devemos ir? Ou devo procurar o norte se seguir para lá?

-Hilian, O viajante. -o homem diz e dá uma risada curta que talvez significasse "um prazer"- Acho que temos de ir para Portal de Baldur. Elturiel já está pra lá da metade do caminho, e passamos a borda norte da floresta dos dentes afiados, não pretendo passar lá perto de novo e por terra. Uns dois dias, andando devagar pro nosso amigo aí. -apontando com a cabeça para o cavalo-
Não precisamos quebrar a cabeça com direções, o norte é pra lá -diz o homem apontando para o rio- O rio Chionthar corre para oeste, seguindo o rio vamos para Portal de Baldur. Lá eu consigo um outro trabalho qualquer, e você deve encontrar uma boa oportunidade de seja-lá-o-que-você-procura.

Hilian ri da situação e logo continua.

- Então vamos, não temos tempo a perder... eu acho. - ele começa a andar.


[off] quer que eu faça algum teste? [/off]

[por hora não]

Os três começam a se locomover lentamente, com o ranger à frente e o outro homem logo atrás, lado-a-lado com o cavalo montado pelo moribundo.
A pequena comitiva ganha algum espaço com dificuldade por entre a vegetação cerrada, pela qual Hilian vira o cavalo, e continuam seguindo o rio no sentido vazante.
Após alguns minutos, o homem do cavalo se mostra mais vivo e atento aos arredores, seu rosto era mais corado, exceto pelos nacos de sangue coagulado que vedavam suas feridas ainda vivas no rosto. Um de seus braços segurava doloridamente a lateral do tórax, enquanto o outro fracamente mantinha-se agarrado pela mão à crina do animal.
Mas ainda sem esperar, Hilian ouve a voz do homen.

-Bons homens. Agradeço pelos esforços pela minha vida. Um homem com quase cinquenta verões não costuma ter tantos cuidados.

Olhando para trás, atenção chamada pela voz, o ranger agora repara em suas feições: Era um homem cansado, mas sem as marcas da vida dura na pele branca. Seu corpo talvez tenha sido robusto, mas hoje seus olhos brilhavam mais que seu porte físico. A pele aparente era tingida por esparsas manchas rosadas, mas haviam poucas rugas. E suas roupas não eram nobres ou ricamente adornadas, mas o tecido era visivelmente mais forte, e leve. Com bordados por todo lado. Provavelmente tinha algum dinheiro, ou tivera.

Ao tocar os olhos azuis com os seus, Hilian recebe um caloroso olhar de agradecimento, assim como, pensara ele, o outro homem.

Hilian sorri e responde ao homem.

- Não foi nada, mais me explique uma coisa... Oque o senhor fazia naquele barco? - Hilian estava curioso, afinal aquele homem não tinha o menor jeito de mercenário.

Ao lembrar da função na viagem o rosto do homem fica nublado e seu olhar desesperançoso, então abaixa a cabeça visivelmente entristecido e diz:

-Acompanhava o transporte de uma entrega em especial. Mas agora está no fundo do rio, ou pior, roubado pela criatura que nos naufragou.

Hilian continua seus questionamento sobre o acontecido.

- Mais, poderia me informar... Oque nos guardávamos? Sabe...eu quase perdi meu pescoço por aquela coisa... - Esperava saber oque era exatamente oque ele carregava.

Com um meneio de cabeça, ele responde:

-Ah! Vocês guardavam bebidas, ferro, algum tecido, talvez, e outras encomendas particulares.... Já eu, acompanhava uma só... um pequeno baú. Uma encomenda para o templo de Helm no Portal de Baldur. Mas agora...

E o homem abaixava o rosto, se lamentando em silêncio.

Hilian não estava muito satisfeito com a respota, mais se a encomenda tinha como destino um tempo, era melhor leva-la.

- Mas agora nos poderemos continuar a entrega. - Diz ele batendo na bolsa - Achei ele no rio a pouco.

Ao ouvir estas palavras, o homem quase cai do cavalo, virando rapidamente o tronco para trás, e logo depois apoiando a costela com o braço, soltando um leve gemido.

-Jovem senhor, que todas as bênçãos dos bons deuses recaiam seus caminhos! Permita-me vê-lo, por favor.

Hilian chega perto do homem e abre a bolsa para que ele veja o bau, em seguida fala.

- So não lhe dou ele para segura-lo porque não sei se estamos seguros agora. - ele segurava a bolsa e olhava aos lados.

O homem hesita, naturalmente, mas depois de um segundo ele acaba concordando.

-Claro.. afinal de contas, quem sou eu para proteger alguma coisa agora...

Assim, aproveitando que todos estavam perto, ele asume um tom solene e diz em voz baixa, mas firme:

-Companheiros, aproximem-se. Vocês não me devem nada, muito pelo contrário, eu lhes devo atenciosos cuidados. Quando o navio foi atacado, tive tempo de mandar um aviso, mas não tenho certeza se foi corretamente recebido. Caso tenham entendido minha mensagem, em breve virão patrulhas de seguidores de Helm para procurar o baú. Caso não venham, eu peço como um humilde favor, aconteça o que for, entregem esta caixa no templo em Baldur's Gate. Não sabemos do amanhã, por isso digo isso agora. E é muito possível que vocês consigam algum pagamento também.

Alguns segundos se passam, e todos se mantém naquele silêncio que ajuda a absorver a informação, até que o outro homem [eu já falei o nome dele?] o quebra com sua voz tão delicada quanto a de um anão.

-Senhor, eu passei anos entregando mercadorias. E a maioria delas chegou no seu destino. Eu não me importo com o que tem aí dentro, mas eu vou entregar isso! Com certeza!

O velho sorri e se ajeita na montaria.

O sol começa sua lenta descida ao horizonte, tingindo o céu de rubro.


[senhor ranger, depois de dizer oq tiver que dizer, faça seus testes para achar um lugar legal para acampar esta noite.]

O ranger sorri e responde ao homem.

-Nunca pensaria em ficar com esta "caixa", peguei ela para leva-la ao destino dela e é isso que eu vou fazer. - Assim o ranger se vira e começa a procurar um local para montar o acampamento. - Bom, vamos procurar um local para descansar, a noite esta chegando.

Sobrevivência +10
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5

Por mais que ainda perto do rio, a vegetação começava a rarear, e se limitava a pouco mais de dez metros da margem, que neste trecho tinha uma bela configuração que assemelhava-se a uma pequena praia. Com grandes pedras redondas, e várias menores, esta parte do curso d'água era calma e fazia uma longa e suave curva. Naturalmente, o cavalo anda até a margem e se põe a beber água demoradamente.
Assim, o velho desmonta desajeitado, antes de dar tempo para que o ajudem, e dá palmadelas na anca do animal:

-Acho que ele também acha que é hora de parar. ... vamos ficar aqui mesmo?

Nos arredores via-se o fim do bosque que deixavam para trás, a margem oposta à direita, que ainda era mais vegetada que este lado, com trepadeiras e cipós. Do lado da margem onde estavam, o chão era coberto por uma vegetação rasteira e arbustiva lindamente verde, bem alimentados pela água do Chiondatar; e dali abria-se um campo verdejante ao sul, mas ainda bastante salpicado com árvores frondosas. Parecia uma área fértil, mas muito longe de qualquer coisa para ser povoada densamente. "Ainda bem" - pensava o ranger.

Neste momento de divagações de Hilian, ele vê que os homens estavam esperando que ele indicasse um local. Cada um encostando num canto.

[off]vc é o ranger. descreva o local q vc procuraria nesta área q eu descrevi. use a imaginação. =] seu teste de perícia tá marromeno, mas n vai sair coisa ruim.[off]

[off] Eu tava procurando uma pequena clareira ou algo onde pudesse montar um pequeno acampamento, mais acho que esse áreas verde perto do rio esta boa. XD [off]

Hilian se espreguiça e fala.

- Bom, ficaremos aqui esta noite. - Aponta ele ao gramado verde, que parecia bastante macio ao seu ver. - Assim não precisaremos nos deslocar muito caso tenhamos sede. Acomodem-se, mais não fiquem muito perto rio.

Assim o ranger se desloca até o gramado e senta esperando os mesmo virem.

[off]é que a mata acabou, tá ficando mais rala, agora é praticamente tudo clareira. =) [off]

A área parecia propícia, de fato. A grama verdejava e a água corria limpa ao lado. E alguns mosquitos começavam a aparecer, mas nada de mais. Logo, o outro homem chega com os braços repletos de bons gravetos secos, e alguns pedaços grossos de madeira. A fogueira seria ótima!
Em breve o fogo crepitava e os três homens se reuniam ao seu redor. Depois de beber água e pastar, o cavalo estava amarrado ao lado, numa árvore.
A noite caíra tranquila, o ferido parecia bem melhor e o outro* contava histórias que ouvira pelas tavernas...
Em pouco tempo o homem ferido cai no sono antes de alguém perceber, e logo roncava baixo.

Assim, o outro diz:
-Alguém tem que ficar acordado vigiando, não é? Se você quiser ir dormir agora, eu te acordo depois.

[role observar]

Hilian estava reolachado e ria com as histórias do homem*.

Observar +1 (Porque eu nunca boto graduação nesta merda? )
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1

[off]* Qual o nome dele? Até agora se não falo! XD [/off]

[vc não perguntou, ué... mas... o nome dele é Jurandir então... hahaha]

No momento em que Jurandir acabara de perguntar qualquer coisa que Hilian não ouviu, este fecha os olhos longamente para um bocejo, e quando os abre novamente vê só o homem na sua frente esperando sua resposta com uma cara inquisitiva.

-Então? Se você quiser dormir agora, eu vigio e te acordo depois. ... Você não está com fome? Agora que paramos meu estômago começou a roncar.

A noite se instalara sólida, com uma bela lua crescente e poucas nuvens. O vento aumentara e a temperatura diminuíra consideravelmente, mas a fogueira espantava o frio.

[vo considerar que por um milagre qualquer, vc tava com sua mochila com todos seus itens agarrados nela de algum jeito... se vc tiver rações, os homens não tem.]

o ranger da um sorriso e fala ao homem enquanto puxa um saco de ração da mochila.

- Podemos comer, eu aceito dormir primeiro! Depois é meu turno pode deixar.

Apesar do sono o ranger prepara o seu arco e o deixa perdo dele para algum eventual proplema que ele resava para não acontecer.

Jurandir, meio acanhado, pede um pouco de comida, e Hilian dá a ele uma ração de viagem [risca!].
Logo depois, ao lado do calor da fogueira e na grama aconchegante, o ranger cai no sono profundo, a única coisa que o ligava ao mundo real agora era a sensação da madeira do seu arco entre seus dedos. Hilian nem notara o quão cansado estivera no decorrer do dia.

Após o que pareceram alguns minutos, o ranger sente o homem o acordando.

-Hey, rapaz. Será que você pode continuar agora? Estou morrendo de sono!

Antes de Hilian se levantar e acordar totalmente, já se ouvia o tremendo ronco do outro, que mal recostara-se na árvore antes de desmaiar de sono.

O ranger ajeita a fogueira, que estava um tanto mal cuidada e bagunçada, e logo esta crepitava forte novamente. Seu arco era agora sua companhia. A noite reservava boas surpresas, ele sabia!

Quase uma hora e meia se passa, e seus olhos já inventavam moitas mechendo e sons estranhos, mas ele era versado nas peças que a mata prega durante as noites. ...

[ouvir e observar, brother =] ]
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