Lavínia Belouve

Baldur's Gate. Uma cidade que por hora se mostrada receptiva e hora se mostrava perigosa, em seus dutos de esgoto, becos escuros e todo tipo de coisa estranha que se podia entrar em contato perto do porto, ao sul da cidade.
Lavínia estava inquieta com o dia a dia de Portal de Baldur. Passara algum tempo descançando após sua última missão dada pelos seus superiores. Caçara e trouxera um homem que diziam estar envolvidos com grandes infrações. Lavínia não notara convicção de mal, e de qualquer forma, fora expressamente ordenada de não usar tipo algum de persuasão para saber algo do homem. Assim ela fez.
O sol dera quatro voltas no céu e ainda não ouvira sequer um fiapo de conversa ou informação acerca do fim do que ela capturara.
Neste meio tempo, fora aconselhada a permanecer pela cidade, estava hospedada nos dormitórios do templo de Helm, perto do portão do dragão negro, ao norte da cidade. Participava de algumas audiências de julgamento, todas como ouvinte. E recebia boas lições durante esstas ocasiões. Lavínia conhecia os parâmetros da justiça, e prezava por ela. Mas com mais alguns dias ela estaria estafada do tempo de Helm, e do Portal de Baldur.
Katina ainda tinha que aparecer.
"Volto logo" foi a última coisa que ouvira da boca de sua irmã, depois de um animado beijo no rosto... há três dias. Não que ela nunca tenha demorado-se. Katina sempre fora mais criança e imatura. Um dia talvez ela aprendesse...
De qualquer forma, o dia acabara de começar.
Foi chamada à presença de um dos altos-sacerdotes do templo na hora da meia manhã.
Em breve havia de sair de seus aposentos e rumar para lá.
Perderia as reuniões da manhã na sala de audiências, mas isso não parecia muito ruim, talvez servisse para coisa mais dinâmica.

OFF: Tenta colocar uns underlines para criar parágrafo ou pula uma linha como eu fiz nos textos, me deu dor de cabeça ler teu post todo junto...

ON:

Lavínia se encontrava em Baldur's Gate há alguns dias, uma cidade que tinha potencial para ser tanto interessante quanto perigosa, mas não conseguia se acostumar com o dia-a-dia do local... Era incrível como um pouco de influência e uma ajuda da lábia de sua irmã não faziam com que seus superiores em sua maioria sequer soubessem sua identidade secreta, não foi a toa que recebera uma missão bastante simples nos últimos dias, havia de caçar um homem dito envolvido em grandes infrações, mesmo missões dessa laipe podiam ser complicadas para ela, visto sua pouca experiencia de combate...

Para sua sorte tinha Katina consigo, e isso fazia toda a diferença, especialmente quando as duas competiam para ver quem chegava no homem primeiro, cedo ou tarde tivera sucesso, embora não tivesse notado mal no mesmo, fizera o que fora dita, afinal deveria confiar em seus superiores (e de preferencia tê-los sobre seus pés...), sem saber nada do mesmo, como fora indicada, embora isso também tenha incitado ainda mais sua curiosidade... Quatro dias depois ainda não tivera notícias do mesmo, já começava a criar espectativas ruins sobre o fato, mas não podia fazer muito... Estava fora de suas mãos.

Recomendada ficar na cidade, ela decidiu fazê-lo, hospedada nos dormitórios do templo de Helm foi onde ela ficou, chegou a participar de algumas audiências, embora não fosse realmente seu estilo, era o que fazia mas se entediava facilmente, ela ia mais procurando inspiração, muitas de suas tentativas até então tinham falhado. Esta que sumira há alguns dias...

Era um dia novo, provavelmente entediante em suas esperanças, ela prepara-se para á presença de um alto-sacerdote pela qual foi convidada para dar sua presença, outra coisa que motivava seu tédio, mas ainda assim conseguia se animar em reaver um pouco do luxo que se privara, ela prepara-se de modo a ficar bela como sempre fora, depois de sua hora reservada á seu deus por muitos esquecido e orações, a mesma sai dali então, agradecendo, como todo dia desde que estava ali o fez, a hospitalidade, ela em seguida toma seu rumo, despretenciosa e sabendo que ainda teria um tempo extra para matar antes do horário apontado, talvez pudesse notar algo interessante no caminho... Ou ouvir algumas fofocas... Definitivamente tinha de ouvir as fofocas do dia antes de chegar lá...

Lavínia se arruma talvez algo pouco sutil, mas de forma alguma detestável. E isso era notado nos corredores, onde todos tentavam se focar em suas tarefas.
Seus ouvidos se aguçavam à medida que andava calmamente, fazendo o tempo se arrastar, de forma que pudesse suprir sua cota de "novidades alheias" por esta manhã, mas ela se decepciona com a ausência de bom papo dos seguidores de Helm.
Onde quer que olhasse ou prestasse atenção, nada além de trabalho e moral chegava a seus ouvidos. Às vezes comentários sobre a conduta de alguém, mas nenhum nome específico ou que ela conhecesse. Um assobio alegre seria estranho, para o que ela podia ver daquele ambiente. Todos aparentavam, ou tentavam demonstrar sobriedade, às vezes real, às vezes um tanto forçada, mas não faria diferença alguma agora.
O caminho arrastado fora desanimador, agora ela esquecera de andar vagarosamente, e refletia numa pequena revolta por não ter capturado nenhuma fofoquinha no ar.
Ainda assim, ela era quem era, e mantinha todo e qualquer sentimento como esse suprimido da sua face.
Passando por um arco, Lavínia senta-se numa confortável ante-sala com poltronas de belas madeiras negras, janelas compridas e estreitas davam visão a um harmônico jardim, mas cuidado com pouco carinho e as flores não eram tão frondosas, a despeito da bela fonte de mármore e aço escovado.
Uma porta previamente conhecida era o lugar de entrada para o encontro. Instalada na parede desta ante-sala, a porta era de madeira, reforçada com aço, aparentando ser estupidamente velha, talvez de um templo antigo, cuja peça sobrevivera ao tempo. No meio havia o conhecido símbolo de Helm. A manopla do observador.
O som de fechadura é ouvido, um mensageiro se adianta da porta:

-Senhorita Lavínia Belouve*, servidora de Aumanator. Eeron, a espera.


[off] não! UHASUAHSASUHASUH

Lavínia ficou um tanto desanimada sentindo falta de algumas novidades, aquela cidade era muito parada para ela, já não via a hora de ser liberada, embora conseguisse, com algum esforço, mascarar isso.

Chegando no local, ela logo nota que as plantas estavam sendo mal cuidadas, até pensa em fazer algo sobre isso, mas logo que notou que preecisaria sujar-se para isso, decidiu que apenas comentaria com um dos subordinados do mesmo, quando um dos homens a chama por Belouve, ela faz uma cara de "hein?" enquanto diz:

- Huh? Está falando comigo?

OFF: Esse asterisco era pra significar algo que voce esqueceu de colocar?

Off: sim

Ouvindo a reação da moça, o uniformizado secretário de manto azul ergue os olhos e varre a sala rapidamente, respondendo:

Sim, senhora. Eeron a espera.

Dito isso, ele se põe na conhecida posição de meia-reverência indicando o interior da sala com uma das mãos.

OFF: E o que seria? ¬¬

ON:

Sem entender muito sobre o que está acontecendo, a clériga balança os ombros enquanto diz:

- Oras oras, podes olhar diretamente para mim... Eu não sou nenhuma figura imponente, hehehe, e esse sobrenome não é meu, agora, por favor cuide dessas plantas, sim? - Diz a mesma enquanto fala e anda na direção indicada, tentando acobertar sinais de um blefe falho, coisa na qual ela nunca foi muito boa.

OFF: Onde faz as rolagens? Tomando aqui como temporário... Blefar +3
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[o asterisco era pra perguntar sobre o sobrenome mesmo, esqueci de novo! haha Vc resolve que sobrenome vai usar, e vc o usa. Não precisa do teste nessa ocasião, viso que o homem pouco se importa com isso. Consideremos que vc escolheu um outro sobrenome para se apresentar à igreja, e em geral...]

OFF: Ok, desconsidere o comentário sobre o sobrenome então. Sobrenome fantasma de.... .... ... Grings.

[off]rolagens aqui mesmo pra facilitar vida de todo mundo. Todos a conhecem por Grigs então... sua irmã sabe disso?[off]

-Não se preocupe com nosso jardim. Cuidarão dele. Agora, se puder fazer a gentileza...

E novamente ele indica a sala com a mão, ainda na meia-reverência.

OFF: Ela já avançou quando falou aquilo, mew. E agora ele já sabe XD

[desculpa, desconsidere então]

À medida que Lavínia avançava, podia ver que entrava numa sala quadrada, de teto alto, com estreitas janelas, que tomavam toda a altura das paredes, recheadas com vidros grossos. Era um ambiente até aconchegante e certamente organizado, a não ser por uma mesa adjacente à central, que aparentava guardar documentos recém utilizados.
Livros encadernados, pergaminhos, símbolos e algumas estatuetas decorativas enchiam as estantes que cobriam meia-parede de todo o cômodo um tanto escuro.
Atrás da mesa principal, de bela madeira antiga com grandes parafusos de ferro aparentes, se erguia da cadeira de espaldar alto, um homem de meia idade com feições receptivas e cabelos grisalhos que apontava uma das duas poltronas acolchoadas em vermelho-madeira.

-É bom que a tenhamos aqui, Senhorita Grings. Por favor, sente-se.

Avançando, a clériga não deixa de notar o luxo e riqueza do local, lhe chegava a bater uma pequena nostalgia, como sentia falta dos banhos espumados! Mas não os trocaria por sua liberdade, isso é certo, ela não deixa passar nenhum detalhe do local, e, ao ouvir suas palavras, ela responde cordialmente:

- ...O prazer é meu, senhor Eeron, eu não posso deixar de agradecer-lhe pessoalmente pela hospitalidade, mesmo não sendo uma serva de Helm, vejo que não o decepcionam. - Conclui ela ao sentar-se.

Eeron se vestia elegantemente, mas sem luxo excessivo, a não ser pelo sua armadura reluzente que tomava seu tórax e era decorada com a manopla de Helm ao centro. Katina achou que o metal da armadura talvez brilhasse demais para aquele ambiente não muito iluminado... Ele ouvia a saudação e respondeu com um aceno de cabeça amigável:

-Agradeça a seus superiores, seu nome é bem citado. Além do mais, Aumanator tem bons ideais. De uma maneira ou de outra a senhorita seria bem recebida nesta casa.

Então, o clérigo, na beira de seus 50 invernos, se senta calmamente em sua cadeira de espaldar alto e ajeita alguns documentos no canto da grande mesa. Olhando por cima do nariz, o homem diz com voz branda, mas firme:

-Senhorita Lavínia, fora chamada aqui para me responder uma pergunta que te farei. Será definitivo e não depois de levantar-se desta cadeira e deixar esta sala. ... Entende a importância disso?

O senhor de cabelos grisalhos fita a moça diretamente nos olhos, com o rosto brando e calmo, ao mesmo tempo analisando sua reação.

Katina senta-se na cadeira, por alguns instantes uma expressão infantil e um tanto nostálgica pôde ser observada em seu rosto, fazia muito tempo que não sentia-se confortável, estava, assim como ele, um tanto elegante, uma curiosidade é que seu escudo apresenta um símbolo de Amaunator, embora poucos reconheçam o mesmo... Sua armadura não deixava muito atrás, o Mithral era belo, mas ela se perguntava por que a armadura do mesmo brilhava tanto...

Ao ouvir as palavras iniciais do mesmo, ela diz, em um tom ao mesmo tempo amigável e sério:

- Fico lisonjeada, são poucos os que conseguem enxergar a gentileza de um deus esquecido, mas que sempre olha por nós... – Termina ela com um belo sorriso.

Ela então o observa se sentar lentamente, torcia para que seu tempo de espera acabasse, embora não deixasse isso transparecer, quando a mesma é alertada de uma maneira um tanto estranha que entrariam num assunto sério á partir daquele momento, ela responde:

- Sim... É para isto que estou aqui.

Eeron se ajeita em sua cadeira e enlaça as mãos sobre o abdômen, dizendo:

-A magia é um presente que nós mortais recebemos dos deuses, generalizando. Tanto as artes mágicas arcanas e divinas nos são proporcionadas por algo maior. Mas os poderes mágicos também são motivo de aflição para muitos, pois o mal tem recursos obscuros e acesso a poderes que não podemos imaginar. Nas últimas décadas alguns sábios e estudiosos de algumas áreas arcanas e divinas notaram um desequilíbrio incomum, que lentamente vem dando pequenas provas de seu aumento e potencial periculosidade. Estamos agindo de antemão, Lavínia. Algumas igrejas concordaram na importância de melhor entendermos este evento, que vêm mostrando aspectos destrutivos e maléficos. Sua missão, caso a aceite agora, será de longo prazo e sem pausas. Trabalhará, junto com alguns outros escolhidos em toda Faêrun, unindo peças de um intrincado quebra-cabeças. Não se preocupe, gradativamente tudo se esclarecerá. Deves continuar confiando em quem até hoje lhe proporcionou o que tens.

Logo depois, ele abre uma das gavetas da mesa e tira algo amarrado em uma fina corrente dourada. Arrastando até a frente da moça.

-Um amigo disse que desse a você.

O grisalho apóia os cotovelos na mesa e debruça à frente, perguntando:

-Conto com você?

Após ouvir todas as palavras do mesmo atentamente, Lavínia faz uma cara de "fale algo útil" enquanto o observa entregar-lhe uma fina corrente de ouro, ela estava um tanto sem ação e curiosa, houve uma pequena pausa, talvez de minutos, entre sua última pergunta, e a resposta, que ela tentou elaborar o melhor possível de modo a não soar rude de alguma maneira:

- Eu sinto muito, senhor Eeron, mas como um inquisitor toda minha pessoa urge por respostas, eu não consigo trabalhar não estando ciente do que estou fazendo, inclusive até hoje guardo sérias dúvidas sobre o último homem que cacei, tenho ideais e crenças que se assemelham ás vossas, mas também possuem divergências, se queres meu suporte terás de dizer mais do que "o equilíbrio do bem e mal está sob risco".

Com uma feição agora grave, pela leve impaciência, Eeron faz a conhecida cara de "se acalme, criança" e com um movimento de cabeça a indica o colar.

No primeiro olhar Lavínia reconhece o pingente que seu mestre usara durante todo o tempo preso ao punho. Em suas faces haviam conhecidas runas belíssimas em prece a Aumanator, que todas as manhãs eram repetidas. Não passava de uma moeda redonda e dourada. Mas ela brilhava além do mais puro ouro aos olhos da clériga neste momento.

-O homem que caçara e trouxera foi julgado justamente e cumpre agora sua pena numa de nossas prisões, não se preocupe quanto à nossa posição com os criminosos legítimos. E deve te interessar em saber que não fui eu quem te chamou ou te escolheu para estar aqui. A captura deste último criminoso fora apenas um artifício para que pudesse se fixar por uns dias num ponto onde pudéssemos ter sossegadamente esta conversa. Contarte-ei sobre sua missão:

E novamente ele muda de posição na cadeira antiga.

-Sabe bem que itens mágicos são feitos de componentes materiais e intelectuais, e que alguns destes são raríssimos e complexos, a ponto de um único exemplar ser um número abundante. Pois bem, um destes componentes deve ser encontrado, mas sua localização é obscura para o mais sábio, e existem pistas perdidas pelo mundo. Pistas que podem nos levar um passo adiante na corrida da obtenção deste poder antigo. Não é o equilíbrio do bem e do mal que está em risco, minha cara. Pois este já é abalado estrondosamente por séculos. É a continuidade da existência como nós a conhecemos que está em jogo.

Como se tivesse exagerado um tanto nas palavras, Eeron faz com a mão como se espantasse uma mosca imaginária...

-Veja bem, o mundo não acabará amanhã, e o mal precisa de bons esforços para pender a balança para seu lado. Mas eles estão correndo atrás de antigos poderes para isso, pois nunca dormem na busca da destruição do bem. Portanto não devemos parar a nossa vigília quan...

A voz do clérigo é interrompida por vorazes batidas de punho na enorme porta de madeira da entrada da sala. E sua face se contorce em preocupação e espanto. Afinal...

-Entre!

Ele brada para ser bem ouvido.
E um afoito jovem rapaz irrompe pela porta deixando-a meio aberta atrás de si e apoiando, com as mãos, o corpo no espaldar da cadeira desocupada que se postava ao lado de Lavínia.

Eeron aspira uma grande quantidade de ar, como se orientasse o rapaz a fazer o mesmo, e simultaneamente se preparando para a notícia:
-Vamos, acalme-se e diga!
Ele era imperativo.

Após algumas golfadas de ar, o jovem consegue emitir sons coesos:

-Senhor... desculpe... o navio... -respiração intensa- O navio parece ter sido destruído senhor. E não sabemos de sobreviventes, e nem da carga...

Somente neste momento o rapaz se dá conta de Lavínia, e apenas uma breve olhadela demonstra tal fato.

Eeron então transparece pelo rosto a preocupação e se dirige a Lavínia com tom urgente:

-Lavínia, em nome do respeito a Aumanator, da simpatia entre nossas igrejas, e da amizade pessoal que eu tenho com Skaldir*. Podes partir agora?

Sem esperar resposta, ele continua:

-Vá ao depósito, pegue o que precisar, ele te levará. -apontando para o rapaz- Alguém irá te acompanhar nesta rápida viagem a cavalo. Rio acima, você busca um pequeno baú adornado com pedras. Nele deve estar um dos nossos preciosos fragmentos. Caso o encontre, leve-o a Candlekeep diretamente. Lá terá o resto das suas respostas, o dinheiro referente ao que gastou na viagem e um pagamento por este trabalho, com certeza absoluta. Eles serão avisados e te esperarão.

Tendo dito isso, ele dá a volta na mesa e posta a mão no ombro da clériga. Num tom solene ele repete, enquanto aperta o pingente na mão fechada da moça:

-Precisamos daquele baú.

--------------------
mal o post enorme...
* seu antigo mestre!

Ao observar melhor o pingente, a clériga pôde notar que se tratava do de seu mestre, imediatamente uma grande sensação de desconfiança lhe veio em mente, por que ela foi treinada por seu mestre num monastério, e com essa pequena informação ele poderia chegar á sua real identidade, embora duvidasse que o mesmo pudesse fazê-lo, as coisas acontecem como efeito bola de neve, mas não podia fazer nada além de permanecer calada, se falasse algo e ele não soubesse, ficaria curioso e acabaria por descobrir, mas ela também jamais saberia se ele sabe...

Saber que sua última "caçada" foi apenas um pretexto para prendê-la ali também não agradou muito a mesma, sequer tinham homens super-musculosos e com marcas de guerra ali, só magricelas e franzinas... Ou pelo menos foi isso que lhe passou pela cabeça ao ouvir suas palavras.

Ele então volta de cadeira enquanto a clériga sai de seu tranze "não tem NADA interessante nesse lugar", ele em seguida diria a origem dos problemas, um item mágico que poderia cair nas mãos erradas.

"E ainda assim, o poder corrompe, não suponho que ele tenha algo em mente para fazer com o item caso encontrem-no primeiro, e temo pela resposta..." - Pensa ela enquanto observa-o terminar de falar.

Ela então nota a cena do jovem afoito interromper bruscamente sua conversa, ela ainda queria muitas respostas, aparentemente aquilo foi por agua abaixo assim que aquela porta se abriu, e o que temia aconteceu, fora trocada

- Suponho que posso fazê-lo, e realmente espero ter minhas respostas lá, senhor Eeron. - Diz ela com um tom incisivo.

"Eu preciso encontrar Katina..." - Pensa ela ao dar seu primeiro passo fora da sala.

Sentir Motivação (+6) sobre tudo que Eeron disse:
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Com um olhar sereno, após as palavras que transpareciam desconfiança, Eeron diz, calmamente, quase confortante:

-Perdoe-me nosso tempo interrompido. Garanto pela minha palavra e honra que saberá tudo que cabe a ti, para que te esclareças. Agora vá, minha criança.

Ele termina sua fala com um gesto de mão e um breve sorriso. Isso faz com que o afoito mensageiro -agora mais calmo- se adiante e chame sua anteção:

-Vamos, senhora, eu te mostro o armazém.

E assim Lavínia irrompe pela grande porta para a ante-sala que ficara sentada, e exatamente no momento em que cita o nome de sua irmã mentalmente, pelas frestas das janelas vazadas podia divisar roupas certamente estranhas àquele ambiente. Roupas que vestiam uma moça de trejeitos conhecidos. Aparentemente estava curvada sobre uma plantinha do jardim.

Mais um ou dois passos, Lavínia consegue identificar sua irmã, Katina, vestida com um belo vestido claro, bem à sua moda.
Ela estava de costas, e acabara de se virar em sua direção.