Fhortes Malfanor - Khardev

-Quantas histórias já deve ter ocorrido por essas terras, que por demais já sentiu o sabor amargo do sangue, fico imaginando a quantas batalhas aquela velha ruína já passou, mesmo assim persiste em ficar de pé.

Fhortes ficou pensativo enquanto cavalgava e sempre procurava na sua visão aquela velha ruína.

Fhortes diz pensativo:
-Já está a escurecer, temos que procurar um local seguro, se é que existe tal lugar por aqui. E pelo visto hoje vai ser uma longa noite.

*Não sei o que tem nessa região, mas desde que coloquei o pé aqui tem algo que me dar arrepios e isso não é nada bom*

Fhortes sente que é hora de parar para a noite, e todos concordam automaticamente. O sol escorria pelo teto do céu, no seu costumeiro trajeto vertical do fim da tarde, e longas sombras já começavam a se estender das árvores, que não eram muitas. Toda a área ali era coberta pela vegetação fina e alta que todos pisotearam com os cavalos durante todo o dia, e via-se algumas áreas em que o solo mais compactado impediu que o capim se proliferasse, deixando descoberta terra. Saindo da trilha quase invisível que percorriam, há alguns metros à esquerda, havia uma árvore retorcida numa área em que o chão estava "careca", como o guerreiro ouvira algumas vezes dizer, numa das vilas em que percorrera pela sua vida de viagens.
Talvez ali fosse um local propício.
Também haviam outras áreas descampadas ou com o capim não muito alto, perto, via-se um círculo de terra semelhante, mas ao invés da velha árvore retorcida, havia um amontoado de rochas arredondadas. Outra opção que parecia boa.

-Pelo que vejo aqui temos dois lugares a considerar para passarmos essa noite, podemos ficar nessa árvore retorcida que parece já ter recebido muitos viajantes e próximo aquelas daquelas rochas arredondadas que me parece também já foi utilizado com repouso para os viajantes como nós. Então Hafsan qual desses dois pontos você acha adequado para passarmos essa noite?

Ele dá de ombros e diz, simplesmente:

-A árvore está mais perto. Não vejo muita diferença nos dois. Ali pelo menos, temos algum abrigo da chuva.

Malael concorda e guia seu cavalo até a árvore.
Todos os seguem e montam acampamento.

Alguns gravetos próximos da árvore e restos de arbustos criam uma modesta fogueira que mais fazia fumaça que calor, mas após algum tempo ela parecia mais decente.

O aprendiz do clérigo amarra os cavalos com cordas folgadas ali por perto, para que pastassem, depois sentando numa pedrinha, diz:

-Durmam. Eu cubro o começo da noite.

Fhortes desmonta do cavalo, retira a sela e amarra próximo mas com capim franco e diz:
-Certo, mas sugiro que dois fiquem de vigia enquanto uma possa descaçar tranqüilamente, afinal não queremos ser pegos de surpresa.O que vocês me dizem?

-Ha! Parece que encontramos um que gosta de ficar acordado como você, Malael! Se você se sente mais seguro assim, rapaz, está bem. Quer ficar de guarda agora ou quando um de nós cansar?

De canto de olho Fhortes percebe que Malael olha para um ponto afastado, tentando ver alguma coisa, mas logo volta sua atenção à conversa.

Acertada a ordem de vigia, os três estavam reunidos ao redor do fogo conversando sobre trivialidades.

[se quiser interagir, perguntar, contar piada...]

Khondar fica curioso com o breve olhar de Malael, e tenta observa sem que eles percebam primeiro fingindo procurar alguma coisa na mochila e depois sim pegar a ração.

observar
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-É prefiro ficar de guarda logo agora, acredito que o sono da madrugada é mais revigorante

(OFF: já retirei uma ração de viagem da minha ficha.)

[ok, ótimo.]

Fhortes se esforça para enxergar algo, olhando para a mesma direção que Malael olhara, mas nada passou percebido pelas suas vistas. Talvez tenha sido apenas impressão de ambos.
Estando tudo combinado, Hafsan se envolve numa coberta que ele trazia no cavalo e se ajeita recostado no tronco da árvore. Logo ouvia-se somente o som do clérigo dormindo, e a sinfonia de insetos, anfíbios e pequenos animais que viviam por aquela vegetação.
Horas se passam pelos olhos atentos dos dois companheiros. Conversavam pouco, e sobre nenhum assunto em especial, apenas para que não dormissem, e para que mantivessem a atenção.
Quando o sono estava prestes a pregar uma peça nos vigias, o matagal próximo chacoalha vigorosamente, despertando-os num pulo. Momentos de tensão se passam, até que um coelho assustado foge à toda velocidade e atravessa a área de acampamento num piscar de olhos. O mato não se mechia mais, e os passos próximos do local que ambos deram, não deixaram que vissem nada demais.
O resto da noite transcorre tranquilo, Fhortes acaba por dormir bem menos que gostaria, mas ele sabia que os outros tinham que descançar a mente e o corpo para receberem as magias e poderes que Tyr os concedia, e isso não o incomodava tanto.
Ele acorda com Malael o oferecendo um pouco de água e um pedaço de sua ração.

Fhortes depois de ser acordado, se senta e estica os braços tentando se alongar e diz:
-Não amigo obrigado, mas depois se você puder me ajudar com mais alguns cuidados nesses meus ferimento ficarei muito grato.

(OFF: já comi a refeição?)

[sim.. comeu na noite anterior, num foi? Uma de ontem (1ºdia), e depois uma pra hoje(2º)]

Ouvindo o guerreiro, Hafsan se aproxima do ombro do homem e afasta os tecidos de suas vestes para ver melhor. O clérigo não era a pessoa mais delicada do mundo, ele apertava a ferida e fazia a dor voltar um pouco, mas parecia que fazendo isso ele se certificava de que estava indo bem na recuperação.
-Pra quem levou uma bela garra no pescoço, você está indo bem demais. Sinceramente, está curado, agora é só esperar fechar sua ferida e a pele regenerar. Um bom curativo basta!

Dizendo isso, ele vai ao cavalo e volta com um pote redondo e um pano branco muito limpo, que estavam num embrulho à parte.

O homem era habilidoso. Não mais de cinco minutos e o ombro de Fhortes ardia com o efeito da pasta curativa que Hafsan administrara. Logo depois, a ardência dava lugar a uma sensação de conforto, anestesia e calor.
Com panos firmemente amarrados nos ferimentos e com o ungüento, Fhortes poderia imaginar que havia sido ferido há dias, e não ontem, como realmente fora.

Os viajantes se ajudam a vestir as armaduras, checam os cavalos e se preparam para a viagem.

Antes de montarem, os dois clérigos se ajoelham na grama e oram. Fhortes se acostumara com aquela ocasião, e aproveita para ajeitar os últimos detalhes.

Quando eles acabam, montam, e todos iniciam a viagem rumo a Baldur's Gate pelo segundo dia.

[OFF: certo ]

-O que acharam da dormida? Deu pra restaurar as forças? Eu demorei um pouco a dormir mais depois que comecei foi como uma rocha e não vi mas nada. Ainda falta muitos dias para chegarmos a Baldur's Gate Hafsan?

-Ahh, sim! Não é como uma boa cama quente, mas é melhor que ficar acordado, no fim das contas dormir mal não existe mais para nós viajantes, não é? Não se preocupe... mais um dia... amanhã, quando o sol estiver bem aqui. -diz ele apontando o dedo para o alto sem olhar, bem acima da cabeça dele- Mais ou menos... podemos nos apressar hoje. Temos que encontrar ainda o rio ou a estrada. Vamos!

E então ele esporeia o garanhão, que guina a cabeça para frente e rompe um leve trote, meio assustado, meio contrariado. Mas logo os cavalos pegam o ritmo cadenciado da marcha rápida.

O início do dia segue com os cavaleiros aproveitando o clima ameno para exigir mais das suas montarias, durante a tarde aquilo ficaria quente e todos se cansariam mais fácil..

Algumas horas mais tarde, os três alcançam uma área em que a vegetação era esparsa, e o chão era de terra seca e quebradiça, quase fofa em alguns locais. Nada que impedisse os cavalos de continuar...
Seria mesmo?
Mais alguns metros à frente e o solo se tornara muito macio, como se fosse oco, coberto com uma camada de lama seca. Em breve os cavalos andavam mais devagar que um anão cansado, só assim para coninuar.
O solo engolia as patas das montarias até os tornozelos... e a extremidade daquela ilha de poeira estava longe agora...

[cavalgar, muchacho]

-É esse tipo de terreno não é nada bom para cavalgar, mais isso me parece um leito de um rio que secou, Será que por acaso esse seria o rio que estávamos a procurar?

vc não rolou cavalgar, vou rolar abaixo pra vc...

cavalgar +8
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Malael estava mais a frente e se volta, olhando para trás, para responder Fhortes.
-É difícil que o Rio Chiontar tenha secado. E veja bem... essa área é circular! Acaba logo ali.

E um segundo após a fala do jovem clérigo, com um breve tremor, o solo cede abaixo, ha uns dois metros à direita dos viajantes, revelando um buraco escuro e circular. Não era pequeno, quase mais largo que altura de um homem.
Atrás da poeira erguida do solo, quando a camada superior se desfez, duas estruturas negras apareciam. Fhortes havia visto iguais inúmeras vezes, mas não do tamanho de seu braço. Eram enormes pinças... de formiga!
A enorme formiga saíra do buraco e notara os viajantes.
Suas pinças se arreganham, mostrando um tenebroso aparelho bucal. Sua pose não era nada amigável.
Logo atrás da primeira, via-se as presas da segunda.

-Acho que essas gigantes formigas não vai aceitar simplesmente nossos humilde pedidos de desculpa,(sorrir ironicamente da situação) vamos ter que agir.

Ao terminar de falar Fhortes puxa sua espada e pede ajuda e proteção a Tyr e depois grita alto tentando intimidar-las.

iniciativa +1
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6

-[b] Tyr meu pai me ajude e proteja nessa hora!(Depois de alguns segundos grita) Aaarrrggrhh!!!

intimidar +8
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Iniciativas:

Formigas:
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11

Hafsan
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2

Malael
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11

=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
[se vc for desmontar, será no seu turno, e gasta uma ação de movimento pra isso, como todos. ok?]

Aí encima é o bichinho! =]

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teste do intimidar:
+3
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6

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A primeira formigona sai da frente da toca e avança na direção do que estiver mais perto dela para atacar. O cavalo que Fhortes montava. Ela ataca a montaria com as pinças, enquanto a segunda formiga acaba de sair do buraco.

Ataque: +?
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7

Dano: +?
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4 , 3

[OK, só para me lembrar vou colocar a descrição de Ataque montado - Uma vez por rodada, quando a montaria do personagem for atingida no combate, ele poderá realizar um teste de cavalgar para evitar o golpe. O ataque será evitado caso o teste de cavalgar supere a jogada de ataque (essencialmente, o teste de cavalgar se torna a CA da montaria, caso seja maior do que a que a CA original)]

CA do cavalo +8

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16

Esse é o bicho!

=-=-
A formiga 1 tenta atacar o cavalo, mas este é conduzido com maestria por Fhortes, que tira o pescoço do animal do caminho das tenazes do inseto bem na hora.
Neste momento, a formiga 2 acaba de sair do buraco e se posiciona na frente do cavalo de Hafsan, que estava um pouco ao lado do guerreiro, tentando atacá-lo.

Ataque ?
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15

Dano ?
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1 , 2

Malael desce do cavalo com a espada já em mãos e vai na direção da formiga 1, que estava mais próxima dele. O clérigo brande sua espada contra a carapaça quitinosa do grande artrópode.

Ataque +6
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5

Dano +2
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4

[Sua vez]

ataque +11
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20

dano +9
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4

khardev efetuou 1 lançamento(s) de dados D6 :

1

Confirmando +11
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13

A formigona tenta prender o cavalo do guerreiro com suas grandes pinças, mas o cavalo escapa guiado pelo seu cavaleiro.
Malael desmonta e vem em direção à formiga que acabara de atacar, e o jovem clérigo brande sua espada pelo ar, descendo a lâmina numa parábola mortal bem no meio da cabeça do inseto... mas a dura carapaça desvia o aço, que deixa apenas arranhões profundos, mas inofensivos.
Fhortes, talvez por estar numa situação mais alta, de imediato efetua um golpe certeiro, bem na base do "crânio" da criatura, rachando a cabeça em dois.
Hafsan desmonta e espera ao lado de Fhortes o que estaria por vir.
A formiga que esperava no buraco sai e vem em direção aos homens, atacando quem estava mais perto. (Fhortes)
Logo atrás dela, outra criatura semelhante sai do buraco, e se coloca do lado de fora, e assim como da outra vez, via-se outro par de antenas lutando para caber na abertura do formigueiro, era um quarto inseto.

-------formiga2-----------
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Este dado não existe.

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5

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Assim que a cascuda ataca, o clérgo não perde tempo, tentando debilitar o adersário com sua espada longa.

[you again]